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60% dos universitários copiam nos exames

"Mais de 60% dos estudantes do ensino superior admitem copiar nos exames. Um inquérito em larga escala, aplicado em dez universidades públicas portuguesas, demonstra ainda que existem diferenças regionais acentuadas os alunos do Alentejo são os que mais dizem cometer fraudes académicas, com 75% a admitirem que copiam algumas vezes, contra os dos Açores, com metade dos inquiridos a afirmar que nunca usa cábulas nas provas."

Podemos até achar engraçado, afinal quem nunca foi tentado a olhar para o teste do colega, ou a levar uma cábula, porque precisava de uma qualquer nota positiva?
Mas se pararmos para pensar, o assunto não tem assim tanta graça como parece, principalmente quando estas taxas de "copianço" são a nível académico!
Que resultado terá isso na prática? Que importância terá isso?
Quantos "Drs" teremos nós pelo país fora que se não fosse esta "ajuda" não o seriam?
Qual será a real qualidade do capital humano existente, se tivermos em conta que alguém tem determinado ano de escolaridade com base no "copianço"?
É obvio que esse anos de estudo valem na realidade muito menos, ou não será?
É obvio que esses resultados se transpõe para a vida profissional!

Agora pergunto eu, será por isso, que temos os políticos que temos? Será que na realidade eles apenas têm a 4ªClasse?

Comments

JRosaCruz said…
Enquanto estudante tenho de me defender, mas escrevo apenas de mim e não da generalidade. Eu levo cábulas sim! Levo cábulas das fórmulas absolutamente despropositadas que nunca mais vou usar na vida e de conhecimentos do século passado (porque as matérias das disciplinas não acompanham a evolução do mundo profissional). E isso não fará de mim um pior profissional por uma razão muito simples, essas fórmulas encontram-se todas elas tabeladas, não há um único profissional (são) que as saiba de memória (o importante é que entenda o seu significado e a reconheça quando a vê). Quanto às disciplinas desactualizadas, são importantes para sabermos "de onde as coisas vêem" mas aquilo que o profissional realmente utiliza ele só aprende quando começa a exercer. O que o difere de alguém que so tem a quarta classe é a experiência e elasticidade mental que desenvolveu ao longo do curso. E por muito alcool que se tenha bebido, por muita ganza que se tenha fumado, por muita cábula que se tenha usado, por muito estudo que se tenha feito sob a letargica luz da cafeina, algum (muito) conhecimento acaba por ficar! :)
JRosaCruz said…
Errata: *vêm
Squeezy said…
assino por baixo do k o "j.r.cruz" disse.

Mas claro está k o estudante não é nenhum santinho. E sim sai de cá mta gente "mal formada"... Mas penso k o "j.r.cruz" referiu o essencial...
Galo Rouco said…
Os Estudantes foram coagidos para dar aquela resposta.
No meu tempo de universaidade era ponto de honra levar um belo copianço. Um colega meu até fazia uns copianços com indice!
Copia-se a 100%.
Mac Adame said…
Exactamente, Cruzeiro do Tejo. Se calhar esta postagem ajuda a perceber porque é que temos um governo todo ele composto por bestas licenciadas, enquanto que a Suécia, com menos de 50 por cento de membros do governo licenciados, consegue ser o país que é. Mas também em Portugal só poderia ser assim (a copiar). Faz-se o 12º ano sem saber ler nem escrever. E isso não é na universidade que se aprende. Resta o quê? O copianço! E assim vivemos todos felizes com as estatísticas, que não dizem que temos licenciados quase analfabetos.
Unknown said…
J.R.Cruz, o comentário do Macaco Adriano, disse tudo e responde por mim, era disto que estavamos a falar...eheheheh
nelsonmateus said…
bem ... eu ia dizer k preferia ficar calado com medo d ser linchado publicamente, mas pelo visto nã sou o único a nã descordar sobre os efeitos benéficos d 1 bom copianço.

s kizermos sair da merda onde estamos ... há k mudar mentalidades! JÁ!

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