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A Prostituição e o Subsidio de Desemprego

Na Alemanha, onde a prostituição foi legalizada em 2002, Clare Chapman, de 25 anos, formada em tecnologias de informação, pode ficar sem subsídio de desemprego depois de ter recusado um emprego, que requeria prestação de "serviços sexuais" num bordel de Berlim.

O caso tornou-se público através da edição on-line do jornal "Daily Telegraph" que explicou que com a legalização da prostituição, os donos dos bordeis – que são obrigados a pagar os descontos e o seguro de saúde dos seus empregados – têm acesso às bases de dados oficiais das pessoas que andam à procura trabalho.
Segundo a publicação britânica,Clare Chapman recebeu uma carta do centro emprego a informar que havia um empregador com interesse no seu currículo, onde referenciava que já tinha trabalhado num café e disponibilidade para trabalhar à noite.
A jovem alemã veio a descobrir que o tal "emprego" era para trabalhar num bordel.

«Não há nada, agora, na lei que evite que as mulheres sejam enviadas para a indústria do sexo», afirmou Merchthild Garweg, um advogado de Hamburgo.
O especialista explica ao Daily Telegraph que «os novos regulamentos afirmam que trabalhar na indústria do sexo já não é imoral, e, portanto, esses empregos não podem ser recusados sem que se perca o subsídio de desemprego».

Será que esta lei também é aplicada aos homens e vamos começar a vê-los ter que ir "atacar nas esquinas" para não perder os subsidios de desemprego ou é só para as mulheres?

É melhor que esta informação não chegue à nossa assembleia, se não ainda vamos vê-los a legalizar a prostituição só para cortarem nos subsidios de desemprego!

Comments

Maria Arvore said…
Eu julgo que é de alegar que só se pode aceitar tal proposta de emprego se já se tiver experiência profissional na área.

Por outro lado, os alemães podem querer encher-se de impostos vindos da prostituição mas dizer claramente aos seus cidadãos que são prostituitos... parece-me que não é politicamente correcto. ;)))
Unknown said…
Pelos vistos as alegações de experiencia na área, segundo o advogado dela não servem...
E não será o que somos todos maria? Afinal todos nós nos vendemos ao nosso patronato, não deixa de ser uma forma de prostituição...:-)
Rowlf said…
Qual é a conclusão k se pretende retirar daki?
É k a prostituição não deve ser exercida em condições de higiente, através da legalização dos bordéis?
Na verdade, quanto mais prostitutas de rua houver, infectadas com gonorreia e a morrerem de sida, menos casos como este ocorrerão. Só resta perguntar o que é mais grave.
Não me admirava nada que esta "oferta de emprego" tivesse sido feita por um militante anti-legalização dos bordéis.
Unknown said…
Claro que a prostituição deve ser exercida em condições de higiene e segurança. A prostituição existe não se deve ignorar, antes pelo contrário, há que lhes proporcionar formas de a praticarem em segurança, tanto para quem se prostitui como para quem procura os serviços delas, agora não se pode é obrigar as pessoas a prostituirem-se, que é o que a Alemanha está a fazer neste caso especifico! Ou vais ou ficas sem direitos!
Rowlf said…
Em Portugal, quando te inscreves para o subsídio de desemprego, tens de referir a experiência anterior e isso vai condicionar as ofertas de emprego que te fazem. Partindo do princípio de que na Alemanha acontece o mesmo, tudo está em saber qual a actuação adequada do centro de emprego. Exemplo: em Portugal existem sex-shops. Se uma destas casas pedir uma empregada de balcão, deve ser chamada uma desempregada que tenha trabalhado antes ao balcão de uma loja de roupas? Atendendo ás questões envolvidas, parece k não. Como na Alemanha tb n devia ter acontecido o k está no post.

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