Contra tudo o que é considerado politicamente correcto, não me sinto minimamente inspirada pelos sentimentos natalícios.
Os acessos de amor, de solidariedade, o espírito de família, a partilha do toma lá dá cá, tudo obrigatoriedades de uma noite com dia e hora marcada.
A ditadura das compras, as enchentes nos centros comerciais, de gente stressada e sem dinheiro que gasta o que tem e o que não tem, para comprar o que não gosta, muitas vezes para dar a alguém que não nos diz nada como pessoa, mas que é alguém a quem por uma questão de obrigação temos que oferecer algo só porque é natal e que poderia levar a mal se assim não o fizéssemos.
As televisões entupidas de anuncios de brinquedos, que as crianças alheias ao que as rodeia pedem que se lhes compre, e que os pais se sentem obrigados a comprar só porque é Natal.
A solidariedade natalícia, de dar prendas ou bens a criancinhas de orfanatos, das quais ninguém se lembra habitualmente, mas que se faz porque é bonito e fica bem ser solidário no Natal.
As campanhas de alimentos para quem não tem o que comer, mas que no Natal se pode refastelar com uma posta de bacalhau que alguém depositou num carro de compras num qualquer hipermercado.
Ainda que reconheça que ser solidário por um dia é melhor que nenhum, que um dia de fartura é melhor do que nada, não me sinto de facto especialmente entusiasmada com esta quadra de futilidade natalícia...
É tempo de reunião familiar, de amor, de amigos, de dar e de receber, é um momento de partilha, é um momento de coisas boas, mas é também, um momento de tristeza e de solidão...de recordar quem não está, de chorar quem já partiu, de chorar por quem sofre.
Quem está só sente-se mais só, quem é pobre sente-se mais pobre, quem sofre, sofre mais ainda...
Isto não porque é Natal, mas porque infelizmente ele quando chega não é para todos.
Os acessos de amor, de solidariedade, o espírito de família, a partilha do toma lá dá cá, tudo obrigatoriedades de uma noite com dia e hora marcada.
A ditadura das compras, as enchentes nos centros comerciais, de gente stressada e sem dinheiro que gasta o que tem e o que não tem, para comprar o que não gosta, muitas vezes para dar a alguém que não nos diz nada como pessoa, mas que é alguém a quem por uma questão de obrigação temos que oferecer algo só porque é natal e que poderia levar a mal se assim não o fizéssemos.
As televisões entupidas de anuncios de brinquedos, que as crianças alheias ao que as rodeia pedem que se lhes compre, e que os pais se sentem obrigados a comprar só porque é Natal.
A solidariedade natalícia, de dar prendas ou bens a criancinhas de orfanatos, das quais ninguém se lembra habitualmente, mas que se faz porque é bonito e fica bem ser solidário no Natal.
As campanhas de alimentos para quem não tem o que comer, mas que no Natal se pode refastelar com uma posta de bacalhau que alguém depositou num carro de compras num qualquer hipermercado.
Ainda que reconheça que ser solidário por um dia é melhor que nenhum, que um dia de fartura é melhor do que nada, não me sinto de facto especialmente entusiasmada com esta quadra de futilidade natalícia...
É tempo de reunião familiar, de amor, de amigos, de dar e de receber, é um momento de partilha, é um momento de coisas boas, mas é também, um momento de tristeza e de solidão...de recordar quem não está, de chorar quem já partiu, de chorar por quem sofre.
Quem está só sente-se mais só, quem é pobre sente-se mais pobre, quem sofre, sofre mais ainda...
Isto não porque é Natal, mas porque infelizmente ele quando chega não é para todos.
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