Os serviços de Estrangeiros e Fronteiras dizem que há 11 mil, mas estimam que na realidade hajam cerca de 15 mil chineses a viver em Portugal.São uma comunidade fechada sobre a qual pouco se sabe, a não ser que vivem exclusivamente para trabalhar, não têm férias, nem folgas.
São donos de restaurantes, lojas e armazéns de revenda, não se queixam do desemprego, muito pelo contrário, os negócios florescem e dão trabalho a cerca de quatro mil portugueses. Os ordenados pagos rondam os 400 euros mensais, mais que o ordenado mínimo praticado pela grande maioria das empresas portuguesas, os chineses gastam em média 5.000 euros mensais só em remunerações.
A comunidade chinesa é cada vez mais numerosa em Portugal, e há quem diga que tem arrasado com o pequeno comércio tradicional.
São às dezenas, senão centenas, de lojas e restaurantes chineses, que abrem em todas as esquinas, em todas as grandes cidades do país. Vendem produtos importados directamente da China.
São, o que se podem chamar, os verdadeiros negócios da China, segundo eles, vendem produtos com qualidade Alemã, design Francês e preço Chinês!
Como é possível?
Setenta por cento dos brinquedos vendidos no mundo são fabricados na China, em condições deploráveis.
São produzidos sobretudo por mulheres, muitas vezes também por crianças, trabalhando 12 a 16 horas por dia por salários miseráveis, pagos à peça. Descanso semanal, férias e segurança social praticamente não existem. E um Estado autoritário impede qualquer tipo de reivindicações.
Movimentos reclamando um pouco mais de ética neste negócio têm feito pressão sobre as grandes cadeias de distribuição ocidentais, que se abastecem na China devido aos seus imbatíveis custos de produção. Várias ONG alertam os consumidores para as condições em que são fabricados os brinquedos que compram para os filhos.
Mas a verdade é que nada disto parece surtir qualquer efeito, pois eles estão de pedra e cal, e face ao elevado custo de vida e ao pouco dinheiro livre no bolso dos portugueses, as pessoas cada vez menos querem saber destas realidades, o que importa é comprar mais barato!
Comments
A partir daí fiquei a pensar que o melhor e mesmo casar-me com uma chinesa qualquer filha de um dos donos de um dos muitos restaurantes ao pé de minha casa, sim porque posso escolher logo entre 5. 5 restaurantes chineses a fazer um enorme perimetro pentagonal á volta da minha residência. Isto claro sem falar nas lojas chinesas que são pelo menso umas 3.
Depois de me casar tenho logo um filho, ou uma filha que isto aqui não ha preferencias. Depois de ter seguro um palacete em cascais com o dinhero dos comes e bebes separo-me levando comigo para Thaiwan metade do dinheiro para fugir a máfia chinesa.
É incrivel mas centro de 50 anos +/- vão ser eles a grande potência do mundo ombreando com os EUA, e talvez ultrapassando basta ver como é que eles funcionam enquanto sociedade.
Mas penso que um dia vão ser os próprios chineses a revoltar-se e a querer partilhar o êxito chinês.
É que se a economia chinesa cresce a ritmo impressionante, a população não sente isso nos bolsos e um dia a situação vai rebentar.
Todos nos preocupamos com os direitos humanos, mas todos temos coisas "made in china por crianças ou adultos mal pagos" em casa. Neste período de Natal, então, é mais que evidente. Antes da invasão chinesa não havia 1/10 das iluminações "azeiteiras" que há hoje.
Quanto aos restaurantes, quem me dera que servissem verdadeira comida chinesa e não comida chinesa ao gosto ocidental.