O Entrudo tem a sua origem na Grécia antiga, inicialmente em homenagem a Dionísio, o deus do vinho, e mais tarde com os Romanos, em homenagem a Baco. Eram festas religiosas que se prendiam com o início do ano para obter as tão necessárias graças dos deuses ou com o início da Primavera no renascer da Natureza.
Um evento caracterizado por uma grande festa onde pessoas de todas as classes sociais, escravos e senhores, se encontravam para celebrarem juntas.
Um evento caracterizado por uma grande festa onde pessoas de todas as classes sociais, escravos e senhores, se encontravam para celebrarem juntas.
Saturnal, como era chamado o Carnaval na Antiga Roma, era a celebração onde escravos e seus senhores trocavam roupas entre eles e bebiam juntos por um dia.
Mais tarde, na Itália, modificado pela Igreja católica, o Carnaval transformou-se numa festividade que antecede o período da Quaresma, quarenta dias antes da Páscoa, quando os católicos se abstêm do álcool, da carne, da música e de relações sexuais. Três dias antes da Quarta-feira de cinzas os religiosos se despedem dos prazeres sensuais vestindo fantasias, bebendo o último gole de álcool, comendo carne, dançando e celebrando com outros pela rua. A própria palavra “carnevale”, em latin, significa “adeus a carne”. Dessa maneira a prática italiana logo se difundiu por todos os países católicos da Europa.
Era época de animação. Havia que aproveitar mais uma oportunidade de divertimento, já que, dos Magustos até segunda-Feira de "Festa", era a hibernação, um interregno forçado a acompanhar o ciclo da Natureza.
Dançavam desde Domingo Gordo até Terça-feira, na rua quando o tempo o permitia, ao som do realejo, com um pouco mais de sorte, ao som da concertina ou simplesmente cantando.
Os homens vestiam-se de mulher e as mulheres de homem, de preferência com fatos velhos e o rosto velado para se tornar difícil a identificação dos mascarados. Também se enrolavam em lençóis brancos, representando a figura da Boa Hora.
Mais tarde, na Itália, modificado pela Igreja católica, o Carnaval transformou-se numa festividade que antecede o período da Quaresma, quarenta dias antes da Páscoa, quando os católicos se abstêm do álcool, da carne, da música e de relações sexuais. Três dias antes da Quarta-feira de cinzas os religiosos se despedem dos prazeres sensuais vestindo fantasias, bebendo o último gole de álcool, comendo carne, dançando e celebrando com outros pela rua. A própria palavra “carnevale”, em latin, significa “adeus a carne”. Dessa maneira a prática italiana logo se difundiu por todos os países católicos da Europa.
Era época de animação. Havia que aproveitar mais uma oportunidade de divertimento, já que, dos Magustos até segunda-Feira de "Festa", era a hibernação, um interregno forçado a acompanhar o ciclo da Natureza.
Dançavam desde Domingo Gordo até Terça-feira, na rua quando o tempo o permitia, ao som do realejo, com um pouco mais de sorte, ao som da concertina ou simplesmente cantando.
Os homens vestiam-se de mulher e as mulheres de homem, de preferência com fatos velhos e o rosto velado para se tornar difícil a identificação dos mascarados. Também se enrolavam em lençóis brancos, representando a figura da Boa Hora.
As raparigas, quando possível, vestiam-se de varinas alegrando as ruas com as cores mais garridas destes trajes os quais lhes realçavam também a sua beleza.
Os Entrudos andavam aos grupos pelas ruas e visitavam as pessoas amigas que, por entre as suas momices, tudo faziam para desvendar as personagens.
Algum tempo antes da Terça-feira de Carnaval, não em data definida, começavam as partidas e os enganos, que culminavam nos últimos dias.
Era o "rabo", que podia ser de coelho, colocado com toda a cautela e que merecia o comentário: "Largo-o que não é teu!"
Eram os recados de impossível resolução mandados fazer "aos mais simples", crianças e não só: "ir aos gambozinos com um saco", por exemplo. Eram as mentiras que, metidas tão a propósito, passavam bem por verdadeiras. Arreliavam-se os bêbedos roubando-lhes o chapéu, por meio de uma mola da roupa suspensa por um fio muito fino; ou atiravam-se coisa para dentro das casas, pela janela ou porta entreabertas. Tudo (muito) era permitido, pois já reinava a máxima:" É Carnaval, ninguém leva a mal".
Enfarinhavam-se uns aos outros, mas as raparigas eram alvo muito desejado. Por isso os padeiros vendiam mais quilos de farinha nessas alturas. À farinha juntava-se, muitas vezes, a água transportada em bexigas ou tripas. Apesar das senhoras porem a tónica que, no que respeita a divertimentos, tudo era mais são, os cavalheiros aproveitavam a brincadeira da farinha para acariciar a cara das cachopas.
Segundo parece descambava-se bastante na agressividade, porque o vinho não se dispensava e, por isso, as mães evitavam que as filhas saíssem à rua, estando absolutamente proibidas de o fazer à noite, na própria Terça-feira.
Muitas vezes por volta da hora das Ave-Marias tocava o sino a recolher, não se evitando mesmo assim as brigas...
Algum tempo antes da Terça-feira de Carnaval, não em data definida, começavam as partidas e os enganos, que culminavam nos últimos dias.
Era o "rabo", que podia ser de coelho, colocado com toda a cautela e que merecia o comentário: "Largo-o que não é teu!"
Eram os recados de impossível resolução mandados fazer "aos mais simples", crianças e não só: "ir aos gambozinos com um saco", por exemplo. Eram as mentiras que, metidas tão a propósito, passavam bem por verdadeiras. Arreliavam-se os bêbedos roubando-lhes o chapéu, por meio de uma mola da roupa suspensa por um fio muito fino; ou atiravam-se coisa para dentro das casas, pela janela ou porta entreabertas. Tudo (muito) era permitido, pois já reinava a máxima:" É Carnaval, ninguém leva a mal".
Enfarinhavam-se uns aos outros, mas as raparigas eram alvo muito desejado. Por isso os padeiros vendiam mais quilos de farinha nessas alturas. À farinha juntava-se, muitas vezes, a água transportada em bexigas ou tripas. Apesar das senhoras porem a tónica que, no que respeita a divertimentos, tudo era mais são, os cavalheiros aproveitavam a brincadeira da farinha para acariciar a cara das cachopas.
Segundo parece descambava-se bastante na agressividade, porque o vinho não se dispensava e, por isso, as mães evitavam que as filhas saíssem à rua, estando absolutamente proibidas de o fazer à noite, na própria Terça-feira.
Muitas vezes por volta da hora das Ave-Marias tocava o sino a recolher, não se evitando mesmo assim as brigas...
Comments
E quanto ao Carnaval, só para dizer que as brasileiras são as melhores fantasias que podemos usar nesta altura...Portanto, toca a usa-las!
do carnaval o que gosto, é ver as crianças a usar as suas fantasias preferidas...e ver como ficam felizes.
Um abraço