Segundo o jornal "Correio da Manhã", um casal de ingleses a residir em Albufeira, foi obrigado a pagar 5.844,17 euros, referente ao consumo de 2052m3 de água, nos meses de Novembro e Dezembro de 2004.
Difícil de acreditar? Concordo! Mas há mais!!
No mês seguinte, receberam mais uma factura, esta no valor de 2937,25 euros, referente a consumos nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2005!!
O casal reclamou, a última vez na semana passada – mas “sem resultado”.
“Disseram-nos que devíamos pagar primeiro e reclamar depois”, revelou o consumidor, que, em Maio passado, pagou, “com juros de mora”, a quantia total de 9050, 53 euros, relativa às duas facturas.
Pagamento esse, que teve que ser efectuado de uma só vez, com um empréstimo bancário que o casal teve que fazer, porque nem o pagamento faseado lhe foi permitido!!
Feitas as vistorias da praxe (verificação de contador, verificação de fugas, etc....) não foram encontrados vestígios de algo estar a funcionar mal, logo, a conclusão foi de que os valores estão correctos!!
Como é que é possível que alguém acredite que um casal poderia gastar esta agua toda em 2 meses?!!
Como é que podem obrigar alguém, a pagar um montante destes, sem sequer ter direito a reclamar primeiro?!!
Como é possível que não seja autorizado o pagamento em prestações??!!
Só mesmo num país de terceiro mundo como o nosso, é possível isto acontecer!
Comments
Uma vez Tugas, saempre Tugas!!
;)
Dou-lhe os parabens de trazer esta sugestão tão bem elucidativa da pesada máquina Estado sobre os cidadões "pagar primeiro e depois reclamar", considero isto um absurdo e com muita mágoa digo é difícil viver neste país de terceiro mundo plantado á beira mar.
O Estado devia adoptar para estes serviços o seguinte modelo:
1) Separar a entidade gestora da rede de distribuição da entidade distribuidora;
2) A entidade gestora da rede, se única, deve ser pública;
3) Os distribuidores deveriam competir entre si, utilizando a mesma rede de distribuição para fornecer os consumidores, consoante a sua escolha.
De qualquer das maneiras num caso destes concerteza que não era cá o "je" que pagava primeiro e protestava depois. Nem que tivesse que "vender" ou "alugar" a casa!...