Hoje em dia a mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado, já que segundo as estatísticas, mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos.
Fazem-se pesquisas e estudos sobre ela, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela não só é considerada inofensiva, como até mesmo uma necessidade da vida. Face à sua frequência, existe uma certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva, como uma forma de facilitar a integração na sociedade, chegando os que não a utilizam, a ser catalogados como ingénuos.
E, a realidade é que todo nós mentimos…mesmo que achem que não…
Começando pelos falsos elogios como "essa camisola fica-te muito bem", passando pelas desculpas esfarrapadas do tipo "não pude ir porque adormeci", são as chamadas "mentiras inofensivas ou piedosas" que todos nós dizemos.
Mas o que leva certas pessoas a "criar" verdadeiras "histórias"?
Pessoas que criam e contam histórias como se de uma verdade se tratasse, do tipo "estou de férias nos lagos Suíços, isto é lindo…", quando na realidade estão em casa, e provavelmente nem nunca foram à Suiça.
A mentira pode surgir por vários motivos, receio das consequências, insegurança, falta de auto estima, quando alguém pretende fazer passar uma imagem dela própria melhor do que aquela em que acredita, por ganhos e regalias ou por razões patológicas.
Nas psicoses, por exemplo, a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas acreditam ser verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contacto com a realidade.
A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir mas não se conseguem controlar, são uma espécie de "mentiro-dependentes". Nestes casos o melhor mesmo é procurar ajuda.
De que lhes serve acreditar que são capazes de voar se na realidade não têm asas?
De que serve criar histórias, em que apenas alguns acreditam?
Será que estes contadores de histórias pensam realmente que conseguem enganar “toda a gente durante todo o tempo”?
Ministra da Educação diz não querer atacar a Igreja Católoca, mas antes fazer alguma pedagogia e demonstrar igual respeito por todas as religiões. Os ofícios com a ordem governamental já começaram a chegar às escolas onde os símbolos religiosos ainda permanecem visíveis Embora ache que há cruzes muito mais importantes com que o governo se devia preocupar, e essas sim deviam ser uma prioridade, pois são cruzes demasiado pesadas e estão nos ombros dos portugueses, como é o caso dos impostos, do desemprego, etc...Não posso deixar de concordar com a atitude. Afinal, e embora a população portuguesa seja maioritariamente católica, não nos podemos esquecer que vivemos numa democracia e que temos que levar em consideração todas as outras ideologias religiosas, parece-me por isso uma medida acertada e coerente a de retirar os crucifixos das escolas públicas. Não há que impôr nenhuma religião a ninguém, há que educar e respeitar a liberdade de escolha de cada um.
Comments
Acho que é uma doença.
Convivi com pessoas assim e é muito complicado.
Em primeiro lugar porque, como digo sempre a verdade (não contam as das camisolas ficarem bem), presumo que do outro lado façam a mesma coisa.
E depois é muito complicado confontares essas pessoas com a verdadeira história, pois elas tendem a fugir e entrar em depressão.
É mesmo muito mais complicado do que se julga.
Podes mandar-me o teu mail?
Vai ao meu profile que está lá o meu.
Obrigado pelas visitas.
Fica bem
faz-me confusão a veemência, com que contam as suas histórias.
muito obrigada pela ajuda!:))))
verdade? :-))
eu pessoalmente nao é meu costume mentir, mas nao vou negar que as vezes o faça...
bjs
Eu também acho que é uma doença, ninguém "normal" inventa estas histórias...
predatado,
Eu vou pensar na tua subscrição. Achas? ;-)
Zig,
Só às mulheres? queres maiores mentirosos que os homens? mau, mau! :-)
Romeu,
Tens razão, os pais sem que se dêm conta, ensinam os miudos a mentir...até num simples atendimento de telefone, "diz que o pai/mãe não está..."
LFM,
E olha que não faltam por aí "historiadores" desses.
E a mentira tem a perna curta...