A gripe das aves, continua a ser noticia de abertura dos noticiários nacionais, mas as noticias fornecidas não só, não são esclarecedoras, como são contraditórias, se não vejamos:
Há meia dúzia de dias atrás, o governo alegava que ainda não tinha tomado medidas, porque o nosso país não fazia parte da rota habitual das aves migratórias que viajam das zonas com focos de doença, mas o biólogo Carlos Miguel Cruz explicava que as aves que passam pela Roménia e Turquia, assim como por vários países da Ásia, também visitam Portugal.
E as vacinas que o estado afirma ter?
Serão as mesmas que um jornal diário, afirmava na passada semana, que só estarão disponíveis em Junho de 2006 porque foram encomendadas tardiamente?
Segundo informação de Correia de Campos a esse jornal, o governo de Santana Lopes recusou a compra das vacinas no inicio deste ano, devido aos elevados custos da sua aquisição (cerca de 4.5 milhões de contos), essa recusa levou a que quando o nosso governo decidiu comprar as vacinas, já houvessem 30 países à nossa frente na lista de espera.
No entanto o governo, que até há meia dúzia de dias atrás, dizia que não corríamos risco de uma pandemia, prepara-se para por em pratica uma lei, já a partir de amanhã, que poderá colocar no desemprego 7.500 pessoas...!!
Afinal em que ficamos?
Estamos ou não na rotas das aves, há ou não há vacinas disponíveis em caso de uma pandemia?O que é um facto, é que estas noticias, estão a deixar as pessoas em estado de ansiedade, e a provocar mais uma crise no país, nunca se tinha ouvido que uma gripe fosse motivo para milhares de despedimentos...!
Não estará na altura do governo vir de uma vez por todas, explicar o que de facto se está a passar?
Ministra da Educação diz não querer atacar a Igreja Católoca, mas antes fazer alguma pedagogia e demonstrar igual respeito por todas as religiões. Os ofícios com a ordem governamental já começaram a chegar às escolas onde os símbolos religiosos ainda permanecem visíveis Embora ache que há cruzes muito mais importantes com que o governo se devia preocupar, e essas sim deviam ser uma prioridade, pois são cruzes demasiado pesadas e estão nos ombros dos portugueses, como é o caso dos impostos, do desemprego, etc...Não posso deixar de concordar com a atitude. Afinal, e embora a população portuguesa seja maioritariamente católica, não nos podemos esquecer que vivemos numa democracia e que temos que levar em consideração todas as outras ideologias religiosas, parece-me por isso uma medida acertada e coerente a de retirar os crucifixos das escolas públicas. Não há que impôr nenhuma religião a ninguém, há que educar e respeitar a liberdade de escolha de cada um.
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